Onde estará o dinheiro em 2023?

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Em período pré-eleitoral, estudiosos e mercados apontavam um crescimento maior de toda movimentação (PIB), em relação inclusive a países como Estados Unidos e sim isto era uma verdade.
Precisamos entender que o Brasil continua sendo um país de Oligarquias. A diferença é que

elas estão se setorizando e muitas vezes até mudando de nome, mas não mudando a essência.

Ao abrir os jornais dos últimos dias, nota-se uma clara dominância de poder financeiro. Em outras épocas, ao abrir jornais de grande circulação como “O Estado de São Paulo”, os maiores e caríssimos anúncios de página inteira ou página dupla central, eram feitos por empresas da construção civil e por montadoras de veículos, em sua maioria Coreanas. Agora percebe-se a dependência do Brasil para o crédito privado, pois ultimamente estes anúncios são agora feitos pelas instituições financeiras gigantescas como o Itaú, BTG, Bradesco, Daycoval entre outros. O grande problema aqui é que este crédito está cada vez mais caro para os micro e pequenos empresários do país, que normalmente é quem mais usa desse tipo de operação e cada vez mais difícil de ser liberado nas quantias suficientes para realmente movimentar os negócios, o que torna o mercado das dívidas um grande negócio, mas que me médio prazo acabará por extinguir milhões de microempresas por endividamento. Em contrapartida, os grandes volumes com juros baixos continuam sendo liberados para os mesmos figurões dos últimos 30 anos.

Empresas que causaram conhecidos rombos de muitos milhões, continuam tendo acesso a mais créditos, vide a ressurreição da Ricardo Eletro e a recuperação iminente das Lojas Americanas. Esta mentalidade pode aumentar as diferenças sociais ainda mais e distanciar também as médias e grandes empresas das pequenas e micro.

Vamos continuar empenhados em furar bolhas e empreendendo mesmo diante dos cenários adversos, mas vale a pena os amigos empresários estarem sempre conscientes do grande modelo de movimentação de capital vigente em nosso país para que juntos possamos alcançar e alavancar novos negócios.

 

Texto: Cau Marques – Agência Freemore/Wecan

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